Tuesday, January 24, 2006

Continuo a afirmá-lo convictamente...


Formulei dois desejos no Sábado à noite. Um não se cumpriu... E o outro? Pedro, sempre te tornaste homossexual?

Monday, January 16, 2006

Não estamos sozinhos nesta luta!

Meus caros vanguardistas: não estamos sozinhos nesta luta contra a infame lei dos galheteiros. Os ambientalistas estão connosco! Esta tomada de posição das associações ambientalistas mostra não só a sua atenção aos temas da actualidade, mas também o ridículo e o descrédito em que caiu a meia dúzia de tipos que ainda se dedicam a esta causa.
O que digo está plasmado na edição de Sexta-Feira do DN:

Galheteiros descartáveis "são retrocesso ambiental"



Ângela Marques

A troca dos tradicionais galheteiros por embalagens descartáveis é um "retrocesso de dez anos no trabalho das associações ambientais". Para o presidente da Quercus, Hélder Spínola, a nova lei - que desde quarta-feira obriga os restaurantes a servir o azeite em embalagens que não possam ser usadas mais do que uma vez - vai levar a um "aumento da produção de resíduos".

Mais embalagens de vidro e de plástico nas mesas dos restaurantes são a "morte do reutilizável", lamenta o ambientalista, para quem é evidente que "não há relação entre a qualidade do produto e os descartáveis". E até a garantia de higiene pode ser dada com a limpeza dos habituais galheteiros e sem prejuízo do ambiente, diz.

O Grupo de Acção e de Intervenção Ambiental (GAIA) vai mais longe no protesto e apela ao boicote das novas garrafas. A associação considera que a lei "constitui um claro incentivo ao desperdício e vai contra uma política ambiental de redução de resíduos". Para o GAIA, "a medida é prejudicial aos consumidores e ao sector da restauração, uma vez que o preço do litro de azeite passa a ser absolutamente exorbitante", beneficiando "os grandes produtores".

Contra a nova imposição, o GAIA defende "uma maior fiscalização dos estabelecimentos de restauração, onde há mais questões a ser controladas para garantir a segurança e qualidade alimentar aos consumidores". E lembra os incumprimentos da legislação que proíbe o serviço de embalagens de bebida de plástico e de metal - que continuam a ter lugar nas mesas dos restaurantes portugueses.

A nova lei obriga a que o azeite para tempero no prato dos restaurante ou unidades hoteleiras seja "acondicionado em embalagens munidas de um sistema de abertura que perca a sua integridade após a primeira utilização e que não sejam passíveis de reutilização".

A alternativa é as embalagens terem um sistema de protecção que não permita a reutilização depois de terminado o conteúdo referido no rótulo. Assim, o azeite pode ser apresentado em garrafas normais com uma tampa inviolável ou em unidoses de saquetas ou garrafas pequenas. Quem não cumprir as novas regras incorre em multas que vão dos 750 aos 44 890 euros.

Veracidade da notícia pode ser comprovada aqui.

Thursday, January 12, 2006

Petição já está online! Assinem!

Por iniciativa do nosso "retornado" MB, a petição abaixo já está online no site das petições online. :)
Assinem e passem o endereço por mail aos vossos contactos.

http://www.petitionspot.com/petitions/contra_o_fim_da_badalhoquice

Petição: "A badalhoquice é um traço distintivo do nosso país e tem de ser protegida!"

Surgiu recentemente uma Lei desta República Bananista que proíbe, entre outras coisas, que os estabelecimentos de restauração e afins (grupo que engloba as chamadas "tascas" e outros locais de higiene duvidosa) utilizem os tipicamente portugueses galheteiros, que deverão ser substituídos por frios e impessoais invólucros de plástico selados. Esta malfadada Lei abre um precedente gravíssimo em matéria de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos: a pouco e pouco, tudo o que é característico de Portugal e dos portugueses vai sendo progressivamente apagado da memória e da identidade colectiva, com o motivo no mínimo incompreensível de nos aproximar dos países limpos e desenvolvidos e de nos enquadrar nos padrões de uma Europa que dita tudo a partir de cima sem ouvir as reais expectativas dos seus cidadãos. Qualquer dia, somos impedidos de cuspir para o chão ou obrigados a cortar a unha do dedo mindinho, com a qual fazemos a nossa higiene pessoal e, entre outras coisas, coçamos o cú. Não tardará muito para que os donos de tascas e afins sejam proibidos de coçar o tomatal por dentro das calças ou esses estabelecimentos sejam severamente punidos porque a comida continha um ou outro pêlo púbico da cozinheira.
É um escândalo. A bandalheira e a badalhoquice fizeram durante séculos parte da nossa identidade e do nosso quotidiano. Não podemos querer eliminar tudo assim de um dia para o outro, como se nada fosse. Note-se que esta posição não encerra qualquer tipo de patriotismo bacoco ou nacionalismo empedernido; pelo contrário, ela é um grito contra a uniformização global e pela pluralidade de identidades, referências e culturas.

Os subscritores desta petição exigem a revogação imediata deste preceito legal e a elaboração de uma listagem de todos os estabelecimentos avaliados como "imundos", "badalhocos", "rançosos" ou apenas "ligeiramente nojentitos", no sentido da sua classificação como estabelecimentos de interesse cultural e posterior candidatura à classificção de Património Cultural da Humanidade.
Quando atingir um milhão oitocentos e trinta e sete mil quinhentos e vinte e dois subscritores, esta petição será enviada à Assembleia da República, ao Presidente da República (atenção que os candidatos terão de se pronunciar sobre esta questão ainda antes do fim da campanha eleitoral!) e ao Sr. Melo (que será o porta-voz deste grandioso Movimento).

Vamos salvar a Badalhoquice!

Tuesday, January 10, 2006

Última hora!

Aqui está uma notícia com a qual nos devemos preocupar. Já não basta as misérias que os sucessivos Governos nos têm feito, agora ainda temos isto?! É um escândalo. Sugiro que nos aliemos contra mais esta medida injusta e tremendamente impopular!


"Na próxima quarta-feira, dia 11 de Janeiro, entra em vigor uma portaria que proíbe os tradicionais galheteiros à mesa dos restaurantes, passando a ser obrigatório servi-lo em embalagens invioláveis.

A portaria, publicada há um ano, em Diário da República, refere que «a tradicional utilização do galheteiro não só não contribui para a valorização do azeite, uma vez que não permite ao consumidor identificar a origem do azeite, como se revela manifestamente inadequada em termos de higiene e segurança alimentar e de protecção da saúde dos consumidores».

Conforme cita a Rádio Renascença, o diploma estabelece que o azeite para o tempero no prato disponibilizado em restaurantes ou unidades hoteleiras «deve ser acondicionado em embalagens munidas de um sistema de abertura que perca a sua integridade após a primeira utilização e que não sejam passíveis de reutilização».

São permitidas ainda embalagens que tenham um sistema de protecção que não permita a sua reutilização depois de terminado o conteúdo inicial referido no rótulo.

Quem não cumprir as novas regras, incorre em multas que vão desde os 750 euros aos 44.890 euros".

Friday, January 06, 2006

CEF - Centro de Emprego Furtivo: Anúncio # 12749

Aqui vai mais uma... Nunca se sabe!


EDITAL DE BOLSA DE INVESTIGAÇÃO


O Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra tem aberto concurso para contratação de um/uma bolseiro/a para desenvolver actividades no âmbito do Projecto, com referência III/CSH/22/2005, intitulado "O Hospital-Colónia Rovisco Pais: antropologia e história em contexto".
O/A candidato/a admitido/a celebrará um contrato de bolseiro, com a duração de 12 meses e início a 1 de Fevereiro de 2006, de acordo com o Regulamento de Bolsas de Investigação da Universidade de Coimbra (Deliberação n.º 23/2005, de 5 de Janeiro de 2005), elaborado ao abrigo da Lei n.º 40/2004, de 18 de Agosto.
É condição fundamental de admissão ao concurso que o/a candidato/a possua o grau de Licenciatura em Antropologia.
São condições preferenciais que o/a candidato/a possua as seguintes características:
a) Interesse nas áreas de investigação em antropologia do espaço e antropologia da medicina: práticas, representações, molduras institucionais;
b) Frequência em programa de pós-graduação ou mestrado onde possa articular a investigação para a obtenção do grau;
c) Disponibilidade para deslocações dentro do país;
d) Dinamismo e espírito de equipa;
e) Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
f) Bom domínio da língua inglesa;
g) Flexibilidade de horário.
A selecção far-se-á em duas fases:
1) Avaliação curricular;
2) Para avaliação dos candidatos seleccionados na 1ª fase poderá haver recurso a entrevista presencial.


As candidaturas deverão ser enviadas, até 16 de Janeiro de 2006, por via postal ou e-mail acompanhadas com o Curriculum Vitae detalhado, carta de motivação, fotocópia do certificado de habilitações e outros elementos julgados relevantes, ao cuidado de:

Prof. Doutora Ana Luísa Santos
Departamento de Antropologia
Universidade de Coimbra
3000-056 Coimbra Codex
E.mail alsantos@antrop.uc.pt

Tuesday, January 03, 2006

Dr. Atirador

Só para dizer que, no entretanto, passei a ser conhecido de modo diferente do que até aqui.
Agora podem chamar-me "Doutor Atirador". Eventualmente, permitirei que me apelidem "Doutor Sniper" ou até "Doutor Furtivo". Este último epíteto deverá, porém, ser utilizado apenas em situações de maior intimidade e/ou bandalheira.
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