O fim...
Isto realmente anda tudo maluco.... eu abandono o blog, perdeu a razao de ser. A vanguarda ja n existe, espero que algum dia tenha realmente existido. N nos fiquemos pelas aparencias, para q contentar-se com pouco se tivemos um dia muito... Estou farto de anonimos, de intrigas de fora q se estendem depois ao blog, de fotos apagadas etc e tal!! Antes que o mais recente ataque do virus se estenda a esta pagina abandono-a... Respeito-os a todos mas n aguento mais este clima de desconfiança e intriga que nem mil quilometros de mar conseguem afastar. Podia ter apagado o blog, n o fiz pelo respeito que me merecem, façam o que entender se acharem que vale a pena... Magno Bettencourt signing out...
10 Comments:
MB: Tens a liberdade de fazeres o que quiseres e, infelizmente, tenho de te dar razão. Porém, acho que estás a reagir motivado por questões pessoais. Isso nem é bom, nem é mau. É! E não podes escamotear isso atirando as culpas da tua saída do blog apenas para as questões que apontas no post.
pessoal ou n a verdade e q neste blog o privado smp se confundiu com o publico. antes q isso volte a acontecer saio...
Porque é que vocês acham que eu nem sequer respondo a nada????
Chegou a um ponto que já não vale a pena...Não que vocês não o mereçam, mas porque, às vezes, sinto-me a compactuar com certas atitudes...Não, não desisto, mas abrando a participação...
Tenho pena que as pessoas levam sempre as coisas pa o lado pessoal..E mais do que isso, fico triste...Eu pensava que tinha um grupo de amigos...
Cumprimentos Sociológicos:(((
vai-se toda a gente embora? isso quer dizer que o quarto fica só para mim? que bom... assim posso esticar as pernas e ninguém me chateia! Ah Ah Ah! O que, basicamente, eu observo é que se deu uma regressão de TODA A GENTE - excepto da minha pessoa, claro - ao estatuto de crianças mimadas, intriguistas, cuscas e ansiosas por polémicas. Perdoem-me que vos diga isto, mas é verdade. Devíamos progredir, tornar-nos mais maduros, evoluir, deixar as criancices para trás, para o tempo dos bancos da preparatória e da secundária. Mas o que aconteceu foi que toda a gente - menos eu - se deixou levar por algo que mescla o voyeurismo, com a perversidade, com a intriga de novela mexicana, com as diatribes de criança. E deu no que deu. Pessoalmente, sugeri já à Vanessa que encerrasse ou suspendesse o blog, uma vez que foi ela que o criou. Sugiro que venham comigo ajudar a dinamizar o blog do Ges com discussões mais elevadas. Pelo menos, esse blog é de todos e não de um grupelho de miúdos que um dia - e na criação do nome tenho a minha responsabilidade, desculkpem! - acharam que estavam muito à frente, ainda que na rectaguarda. Na verdade, as pessoas estão mais à frente ou mais atrás, mas em planos diferentes e, vê-se agora, muitas vezes inconciliáveis. Estou na minha. Mas quero discutir a minha com ou contra a vossa. vamos aproveitar...
Não sei quem é o sniper certeiro, tampouco me interessam os pormenores privados. Mas ele tem toda a razão. Esta é uma oportunidade para crescerem todos. Não se cresce sem dor. E não se cresce, meu caro Magno de quem tanto gosto, com abandonos.
Que tal reler Bourdieu e fazer uma auto e hetero sócio-análise? Que tal perceberem-se à luz da própria sociologia. Eu tenho algumas pistas.
O vosso professor, amigo e leitor atento
João Miguel
O virtual nada me diz... os amigos cultivam-se na realidade actual, saio de consciencia tranquila, nunca pessoalizaei nada neste blog espero que dure, serei um leitor atento.
Até Eu Voltar
Desta vez tem que ser
Esta noite vou deixar o Porto
Já tenho no bolso o bilhete
Para a camioneta que parte agora à meia noite
Estava a ver que nunca mais conseguia sair do Porto
Tanta gente porreira a meu lado
Quase me fez esquecer
Que tinha mais que fazer
Hei malta!
Aguentem essa vossa franqueza
Segurem bem essa firmeza
No coração e no olhar
Hei Malta!
Não percam essa vossa maneira
De transformar em sementeira
A passagem de quem por aí passar
Até eu voltar
Jorge Palma
Eu pensava que este era um espaço de reflexão...E de facto, tornou-se um espaço de reflexão, mas muita vezes sobre a vida dos outros. É exactamente, nesse sentido, que a minha participação abrandou...Não, ñ desisto, espero é que as pessoas metam a mão na consciência e pensem muito bem sobre o que andaram a dizer e a fazer. Não é aqui que se resolvem problemas e quisilias pessoais...Isso é sinal de pura cobardia, o esconder-se no virtal.
Nunca ninguém fez nada, nunca ninguém respondeu de forma impropria, mas a verdade é que as coisas apareceram e desapareceram...
Mas também não é acabando com o blog os problemas vão ser resolvidos, muito pelo contrário. Acho que isso só vai piorar a situação...Digo eu, que nada sei!!!
Cumprimentos sociológicos:///
Eh pá, quanto fatalismo, quanta amargura, quanto sofrimento por que passaram uns miúdos de vinte e poucos anos! Quantos desentendimentos, quantas dores de cabeça, quantos erros incorrigíveis! Lá está esta malta a resvalar para o fadinho português, feito de dramas de faca e alguidar, saudade e tristeza... Desculpem por ser um tipo normal e não ter os vossos problemas existenciais irresolúveis, mas acho que toda a gente devia relaxar, recostar-se na cadeira, apreciar o pôr-do-sol... afinal, o curso está mesmo a acabar! Acho que é preciso é compreender que, num grupo, sob uma capa de aparente homogeneidade, há formas de ser (habitus e trajectórias, para chamar à liça o universo de Bour Deus) e interesses muitas vezes contraditórias e até inconciliáveis. Quem quer ser amigo de toda a gente, quem quer estar de bem com toda a gente, das duas uma: ou é hipócrita ou acaba sem amigos. O que quero dizer é que as pessoas têm de resolver os seus problemas pessoais de forma pessoal e move on, cool down, get along with their lives! Mainada! E nem é preciso grandes sócio-análises...
Quanto aos que dizem que era escusado chegar a este ponto, desculpem mas não concordo. Ainda bem que chegamos. A não ser que preferíssemos continuar a tapar o sol não com uma peneira, mas com um gigantesco guarda-sol. Agora, isso não significa que a malta tenha de vir cheia de dramatismos, de choraminguices, porque é o "fim" ou porque vão embora ou porque resolvem os seus problemas cara-a-cara (de preferência, punho-na-cara) ou porque nunca mais vão ser os mesmos. Isto tudo resulta dos efeitos de quem está numa das fases mais difíceis da sua vida, essa é que é essa. Vamos seguir a nossa vida e os nossos caminhos acabarão por se cruzar com maior ou menor intensidade conforme a identidade de interesses e perspectivas de vida que tivermos.
Já pensaram como teria sido se todos tivéssemos acabado o curso em Junho? Talvez as coisas fossem diferentes. Ou talvez não. Mas isso não importa. O que importa é crescermos e, basicamente, irmos com o caralho - as meninas - ou com a cona - os meninos (excepto eventuais homossexuais; esses vão com as meninas).
É isso mesmo, sniper, no meu modesto «olhar distanciado». Escusada a boca homofóbica final, tão típica da virilidade obreirista (eh, eh). Já sei quem és sniper! Mas tens razão. Vocês são rapazes e raparigas com vinte e pouco anos, a acabar um curso,no ano de sua graça de 2005 - Portugal, Europa, Mundo. Não é pois «natural», isto é, social, um conjunto de situações consubstanciais a essa circunstância (2005), meus pós-jovens? A níveis elevadíssimos de ansiedade e incerteza, subjectivamente vividos (as «dores» de cada um e cada uma) mas tão estruturalmente enraizados? A identidades (ainda) não totalmente estruturadas (na capacidade de trilhar caminhos e fazer opções)? A maneiras de estar no mundo, para facilitar, a que são não alheios universos familiares, padrões de educação, expectativas socialmente construídas sobre a universidade, o sucesso e o mundo de trabalho? Não sois, igualmente, pós-jovens com corpo e sexualidade? Com exposições e resistências diferenciadas a padrões dominantes de viver e exibir esse corpo e essa sexualidade? Como tudo seria diferente em 1968! Este blogue seria, por exemplo, e ainda que na aparència, fortemente politizado. As próprias questões do amor e da sexualidade não escapariam a esse prisma (amor livre, a posse amorosa como presença da propriedade privada capitalista, a urgência da destruição da família tradicional, os sutiãs queimados como contra-dominação simbólica...). Como o vosso (nosso?) blogue reflecte a profunda individualização dos habitus (no entanto, fortemente sociais).
Afinal, o que traz de novo a vanguarda?
SIM, O QUE TRAZ DE NOVO A VANGUARDA, PORRA!
o vosso professor
JM
Muito bem... É isso mesmo! O que traz de novo a vanguarda? O que trouxemos nós de novo à vida de cada um e de todos nos últimos tempos? Coisas de que pouco ou nada nos podemos gabar, apenas. O nosso vanguardista (vá lá, adoptamo-lo por esta vez!) johnny BE good fez-me lembrar de uma frase do América Proibida, esse grande filme com esse enorme actor que é o edward norton: "O que fizeste hoje tornou-te uma pessoa melhor?" Somos uns putos cheios de vida mas às vezes parece que só temos merda na cabeça. Contra mim falo, na boa. Mas gostava de avançar - uma fuga em frente de que todos precisamos, deixando para trás a mesquinhez.
E digo isto sem racionalização intelectual (para isso temos o johnny BE good), mas com emotividade.
Ah, espero que o nosso Johnny não tenha acusado o toque a propósito da boca homofóbica! Eu só um pobre filo adoptivo da classe operária, rude e pouco instruído. Anda a ver se salvo uns empregos, ainda não sou suficientemente pós-moderno para coisas mais à frente (ou mais "por trás", get it?, "por trás"...).
Paz, amor e 17 no seminário.
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