Thursday, July 14, 2005

porque aprender nunca é "demasiado"

Para os "demasiado" amigos do Português, algumas regras básicas!

Deve evitar ao máx. a utilizº de abrev., etc.
É desnecessário empregar um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
Anule aliterações altamente abusivas.
não esqueça as maiúsculas no início das frases.
Evite lugares-comuns como “o diabo foge da cruz”.
O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
Realize que os estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tá fixe?
Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa grande merda.
Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: «Quem cita os outros não tem ideias próprias».
Frases incompletas podem causar
Não seja redundante; não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes, isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez ou, por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.
Seja mais ou menos específico.
Frases com apenas uma palavra? Livra!
A voz passiva deve ser evitada.
Utilize a pontuação correctamente o ponto e a vírgula especialmente será que já ninguém sabe utilizar o ponto de interrogação
Quem precisa de perguntas retóricas?
Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
Evite mesóclises. Eu evitá-las-ei!
Analogias na escrita são tão úteis como chifres numa galinha.
Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!
Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais do que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam desta forma o pobre leitor a separá-las nos seus diversos componentes, de maneira a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língoa portuguêza.
Seja incisivo e coerente, ou não.
Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai deixando seu texto pobre - causando ambiguidade - e esquisito, ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.
Outra barbaridade que você deve evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde mora, carago!
(recebido por e-mail)

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